quarta-feira, janeiro 11, 2006

Estava a fumar um cigarro. Estava a fumar um cigarro e a pensar.Estava a fumar um cigarro e a pensar enquanto dava descanso à mão de tanto pensar... não tava a bater uma tava a escrever, ainda que quisesse que aquilo se fodesse. Ora bem, o capuchinho vermelho era pedófilo não era virgem, o lobo era pedófilo. a branca de neve era gira como o sol até custa olhar de frente - grupo musical qualquer de hip hop - ambas tiveram que sair de casa ambas tiveram que passar por provações e ambas as ultrapassaram e superaram ainda que ajudadas, nada se consegue sem ajuda especialmente quando somos crianças. A branquinha - pós amigos - teve a misericórdia do seu assassino e o capuchinho a ajuda do bom do homem que não sendo pedófilo era caçador... que realçe-se encheu o bucho do lobo de pedras... não tinha papado a avózinha e não queria papar o capuchinho? pois então ele que batesse à punheta o cabrão do lobo. Se bem que na verdade foi o capuchinho que desobedeceu a ordem clara da mãe para não se desviar do caminho ordem esta que quebrou em prol da beleza de umas efémeras flores... as flores e a beleza: efémeras. para quê desviarmo-nos do nosso caminho por beleza? o feio requer mais imaginação, o incaracterístico como imagem de marca como imagética do teu meu mundo... um nariz mais pronunciado do que o normal um corpo inerte sem curvas ou curvas sobre curvas até se fazerem montes... enfim imaginação. O fantástico, o real, as crianças como frontierpassengers ou grenzgängers... os românticos no entanto sendo pessoas adultas são descabidas não são crianças mas já que são artistas que escrevam para crianças, para as educar e ensinar a interaccionarem o seu mundo fantástico com o do real. Para mim que sou adulto o fantástico resume-se a uma ida ao cinema não faço disso vida, não me quero alienar do mundo, já chega quando a isso somos induzidos por vezes quase obrigados pela beleza pelo fantástico pelo misterioso pela curiosidade defeitos que não o sendo nada têm de virtude e apenas servem para passar o tempo numa constante espiral cristalizada de alienações do mundo, as crianças? essas já nascem alienadas ou é por acaso que são puras ingénuas e inocentes?

1 Comments:

At janeiro 22, 2006 9:45 da tarde, Blogger metatron said...

gostei de ver que alguém para além de mim lê os meus textos, também gosto de acreditar mas nem sempre...

 

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